Nesta sexta-feira passada fui a exposição do Alexander McQueen no Metropolitan Museum e estou com isso na cabeça até agora.
É impossível não se deixar levar pelo clima gótico, dark, fúnebre e ao mesmo tempo glamouroso, dramático da exposição. Não só as peças geniais e absolutamente bem desenvolvidas, mas o cenário montado e a trilha sonora te colocam praticamente dentro da mente de McQueen - e você se sente presa a uma claustrofóbica mistura de sensações - medo, fascínio, loucura, delírio.
É incrível a maneira como a história das peças é contada não apenas com texto mas também vídeos, sons e hologramas.
Para (tentar) entender um pouco melhor a mente de McQueen, deixo aqui as palavras do curador do The Costume Institute, Andew Bolton.
"Alexander McQueen foi reconhecido por sua maneira extravagante de apresentar seus desfiles, com cenários dramáticos e estruturas narrativas que sugeriam instalações avant garde e arte performática. Suas peças eram uma exposição de suas emoções, uma expressão do que era profundo, muitas vezes sombrio, que vivia em sua imaginação. Era um verdadeiro romântico no sentido Byronista - ele canalizava o sublime".
Enfim, fantástico e às vezes assustador. Imperdível.
Penas de pato pintadas com ouro e tinta negra
Uma deusa, que parece morta há séculos, uma alma perambulanteA exposição fica até o dia 31 de Julho no Met. Se estiver pela cidade, não deixe de ir.
Marafiloso!!!
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